Silviano Santiago
Biografia
Com dez anos, muda-se para Belo Horizonte. Em 1954, principia a escrever para uma revista de cinema. Ajuda a idealizar e publicar a revista Complemento, em 1955. Em 1959, laureou-se em Letras Neolatinas.
Vivendo no Rio de Janeiro, especializa-se em literatura francesa, o que o levará ao doutorado na Universidade de Paris, Sorbonne, onde decifra o manuscrito Moedeiros Falsos de André Gide.
Candidata-se de Paris ao posto de instrutor na Universidade do Novo México, em Albuquerque, entre os anos 1962 a 1964. Em 1969, publica em Nova York a antologia Brasil.
Passa pelas Universidades de Rutgers, Toronto, Nova York, Buffalo e Indiana. No Brasil, foi catedrático da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e na Universidade Federal Fluminense.
Em 1975, publica uma antologia de prosa e verso de Ariano Suassuna e a edição comentada do romance Iracema[6]. No ano seguinte participa do X Festival de Inverno de Ouro Preto.
Em 1985, publica suas traduções para os Poemas de Jacques Prévert e, dez anos depois, traduz Por Que Amo Barthes, de Alain Robbe-Grillet. É nomeado pelo ministro da Cultura como membro da Comissão Julgadora do Prémio Literário Nacional/1989.
Auxilia Heloísa Buarque de Hollanda e sua equipe a montar o Programa Avançado de Cultura Contemporânea (PACC), em 1994. No ano seguinte participou do II Encontro Internacional de Poetas, na Universidade de Coimbra.
Em 1996, participa em Toronto da conferência sobre o projeto de História da Literatura Latino-americana, originado de Bellagio.
Em 2013, recebeu o prestigioso Prémio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra. Em 2015 venceu o Prémio Oceanos de Literatura em Língua Portuguesa.
Em 2020, recebeu o Prémio Ezequiel Martínez Estrada, conferido pela prestigiosa Casa de las Américas.
Em 2022, recebeu o Prémio Camões.