
Sinopse
Billie teve mais que uma voz. Como todos nós. Os do jazz, os da música, preferem-lhe a mais antiga, a menos suja, onde a originalidade e o cantar solto estão presentes, embora já amargurados. Veio-lhe depois a voz da vida ainda mais dura com a qual entoava, pouco cantava. É a sua fase mais popular. E quem é que sabe porque é que as pessoas gostam mais de recitações sofridas, de trauteadas recusas ao mundo dominante, à maneira de viver que elas praticam e ela recusava, autêntica, como só os intemporais sabem, afundando-se dolorosamente?