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Novidades Penguin - Janeiro
Novidades Penguin Random House – mais de 50 nomes a destacar e novas coleções icónicas
São várias as novidades que temos para estes primeiros meses do ano. Na literatura internacional: novos livros de Abdulrazak Gurnah, Clarice Lispector, Samanta Schweblin, Georges Simenon, Fernanda Melchor, Leïla Slimani, Slavoj Žižek. Mas não faltarão bons livros de autores portugueses: Rita Redshoes, Maria Francisca Gama, Hugo Gonçalves, Cláudia Andrade, Dino D’Santiago, entre muitos outros.
As novidades da Penguin Random House para o 1.º semestre de 2025 celebram a literatura em vários géneros, de origens diversas e em formatos adaptados a diferentes públicos. Onde estiver um leitor, estão os nossos livros.
Na Alfaguara tudo começa com o regresso triunfal de Elizabeth Strout, num romance que junta as suas duas heroínas, Olive Kitteridge e Lucy Barton.
Registam-se dois autores em estreia no catálogo - Virginia Tangvald e Andrea Bajani – e novos livros de nomes já firmados, como Virginia Feito, Jamaica Kincaid, Fleur Jaeggy e Leïla Slimani, bem como a continuação da edição da obra de James Baldwin.
A Companhia das Letras orgulha-se de dar início à publicação de toda a obra de Clarice Lispector, em novas edições que incluem textos de apresentação de vários escritores e académicos de relevo.
Margarida Ferra estreia-se na coleção de não-ficção literária com um retrato da vida contemporânea; e Eliane Brum publica o seu segundo livro nesta série, dedicado à Amazónia.
A estreia da brasileira Juliana Leite, da portuguesa Ana Cláudia Santos, o regresso de Ricardo Adolfo, e novos livros de Hugo Gonçalves e Jeferson Tenório, são também destaques num catálogo de excelência em língua portuguesa.
A Cavalo de Ferro assume, já a partir de março, a publicação dos mais famosos e inéditos romans durs de George Simenon, «o mais extraordinário criador de ficção do nosso tempo», nas palavras de George Steiner. O catálogo da grande literatura contará ainda com novas obras de Abdulrazak Gurnah, Carmen Laforet, Irena Solà, Jon Fosse e Péter Nádas.
A Elsinore vê chegar a estreia em prosa da poeta belga Charlotte Van den Broeck, com uma obra original que cruza biografia e ensaio. Outra estreia é a da argentina Ariana Harwicz, com três romances sobre a maternidade e os seus tabus, reunidos num só volume. De assinalar ainda os regressos de Samanta Schweblin e Fernanda Melchor, da portuguesa Cláudia Andrade, com A Ressurreição de Maria, e ainda a nova edição do premiado romance de estreia de Tatiana Salem Levy, A chave de casa.
Na Penguin Clássicos, é de destacar o lançamento de duas coleções icónicas, Penguin Great Ideas e Little Black Classics, com textos fundamentais da não-ficção e da ficção, respetivamente. Coleções que dão a conhecer o trabalho dos grandes pensadores, pioneiros, radicais e visionários cujas ideias abalaram a civilização e ajudaram a trilhar o caminho que percorremos até aqui.
E ainda, a poesia toda de António Maria Lisboa, Kallocaína, o romance distópico de 1940, de Karin Boye, e Henry James, com Na Gaiola.
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A Suma de Letras continua a apostar em novas vozes nacionais. Rita Redshoes e Pedro Miguel Ribeiro são dois nomes bem conhecidos a integrar o catálogo, que irá apresentar também a escritora e jornalista brasileira Vanessa Barbara, num relato pungente e doloroso do pós-parto, além de uma nova incursão de Mafalda Santos pelas histórias sombrias.
Na Topseller destacam-se dois romances envolventes: o original Beautyland: Terra Bela, de Marie-Helene Bertino, sobre a fragilidade da existência; e Jogos da Prisão, de Nana Kwame Adjei-Brenyah, finalista do National Book Award.
Na novela gráfica, a Iguana publica um novo livro de Keum Suk Gendry-Kim, a premiada autora de Erva e A Espera, um retrato do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un.
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Na não-ficção, e pela Objetiva, teremos um novo ensaio de Antonio Monegal, O Silêncio e a Guerra; a denúncia e exposição do racismo em Portugal por Gisela Casimiro, em Privilégio Negro. Esta chancela estreia ainda a coleção de ensaios Objetivamente, com textos incisivos do pensamento contemporâneo. Os primeiros quatro serão de Daniel Cohen, Anna Pacheco, Lucía Lijtmaer e Slavoj Žižek. Pela Vogais, chega-nos um ensaio, Fronteiras, de Lewis Baston sobre a reconfiguração das fronteiras da Europa.
Pela Nascente, já está em todas as livrarias a autobiografia do Papa Francisco, Esperança.
A Arena publica o autorretrato de Dino D’Santiago, num livro autobiográfico «sem cronologia».
O segmento infantojuvenil traz novas coleções (a série de origem francesa Cão Pulgão vai dar que falar), novos títulos de autoras nacionais (Adélia Carvalho, Ana Markl, Capicua, Raquel Patriarca), álbuns e narrativas premiadas, num catálogo dos 0 aos 80, para todos os leitores.
Ler mais sobre «Novidades Penguin - Janeiro»Novidades Porto Editora - Janeiro de 2025
Grupo Porto Editora lança 140 novidades com foco em autores portugueses
O Grupo Porto Editora reforça o seu compromisso com a literatura nacional através do lema «Palavras que são nossas», acolhendo novas vozes e celebrando autores consagrados. O catálogo apresenta um leque diversificado de novidades em ficção e não ficção, com destaque para Germano Almeida, Catarina Maldonado Vasconcelos, Amílcar Correia, Rui Miguel Nabeiro, Manuel Catarino, Rui Miguel Pinto, Maria Isaac e António Breda Carvalho.
Para além da forte aposta em autores nacionais, o catálogo internacional traz aos leitores portugueses uma diversidade de obras marcantes. Os autores estrangeiros em destaque incluem Bill Gates, Leonardo Padura, Marta Pérez-Carbonell, Emilia Hart, Anthony Passeron, Percival Everett, Ken Kesey, Peter Flamm, Jacqueline Harpman, Ada D’Adamo, Jan Gradvall, Ilan Pappé e Kerry Brown.
FICÇÃO NACIONAL - MAS NÃO SÓ
A 23 de Janeiro, a Porto Editora publica Se perguntarem por mim, não estou seguido de Haja harmonia, de Mário de Carvalho, duas peças teatrais premiadas e reunidas num só volume.
A ficção portuguesa também estará em destaque com o thriller histórico O Segredo de Tomar, que marca a estreia de Rui Miguel Pinto, com o lançamento do quarto romance de Maria Isaac, Histórias que nos matam, e com O Censor Antifascista, de António Breda Carvalho, uma biografia invulgar que retrata o período salazarista.
Na ficção internacional destacam-se Nada mais ilusório, romance de estreia da espanhola Marta Pérez-Carbonell, e As Sereias, de Emilia Hart, autora do sucesso Weyward.
CONFISSÕES DE VARIADAS ESPÉCIES
Dois novos títulos da coleção Contemporânea chegam neste início de 2025: As Crianças Adormecidas, de Anthony Passeron que aborda o impacto da heroína e da sida nos anos 80, e James, do aclamado Percival Everett, uma reinvenção multipremiada de As Aventuras de Huckleberry Finn.
Clássicos inéditos chegam finalmente a Portugal, como Eu?, de Peter Flamm, Voando sobre Um Ninho de Cucos, a célebre história de Ken Kesey, e Eu Que não Conheci os Homens, de Jacqueline Harpman, um texto inquietante sobre companheirismo, liberdade e o que faz de nós humanos.
Entre as reedições destacam-se A Escolha de Sofia, de William Styron, e Confissões de Uma Máscara, no âmbito do centenário do nascimento de Yukio Mishima.
NÃO FICÇÃO: A VERDADE NUA E CRUA
O início de 2024 destaca obras de grande impacto na não ficção. Em Como o Ar, Ada D’Adamo conta à filha – marcada à nascença por múltiplas deficiências físicas e mentais – a história de ambas. Ir a la Habana, de Leonardo Padura, leva os leitores numa viagem única pela capital cubana, enquanto The Story of ABBA: Melancholy Undercover, de Jan Gradvall, revela histórias inéditas sobre a famosa banda sueca.
Sob a chancela Ideias de Ler, será publicada a tão aguardada autobiografia de Bill Gates, Código-Fonte, com lançamento mundial a 4 de fevereiro, e Desperte o génio financeiro do seu filho, de Cristina Judas, um guia de literacia financeira para pais. O legado do meu avô – Lições de Liderança e de Gestão, de Rui Miguel Nabeiro homenageia o fundador da Delta Cafés e Personal Branding, de Raquel Soares, ensina como destacar-se num mercado competitivo e construir uma marca pessoal memorável. Por fim, Porque Sou Assim?, de Gemma Styles (irmã de Harry Styles), ajuda os Gen Z e os Millenials a compreenderem as suas emoções.
LER O MUNDO COM OUTRO OLHAR
Israel vs Palestina, de Ilan Pappé analisa o conflito no Médio Oriente e apresenta possíveis soluções para a paz. Em A Mais Breve História de Taiwan, Kerry Brown explora a complexidade geopolítica da ilha, enquanto Catarina Maldonado Vasconcelos aborda o papel do Líbano em A Mais Breve História do Líbano. Já Germano Almeida, em O Colapso da Verdade, reflete sobre a reeleição de Trump e os riscos para a democracia global.
Com publicação em Março, A Mais Breve e Divertida História de Portugal Manuel Catarino, oferece um olhar leve e rigoroso sobre a história nacional, enquanto Amílcar Correia, em A Mais Breve História de Um Conflito: da Jugoslávia ao Kosovo, revisita as marcas de um conflito ainda por resolver.
ASSÍRIO & ALVIM: VERSOS PRINCIPAIS
As manhãs que não conheces, de Luís Filipe Castro Mendes, é o primeiro título de poesia inédita portuguesa no catálogo de 2025 da Assírio & Alvim. Até à primavera haverá ainda tempo para nos rendermos aos livros de Frederico Pedreira – À Solta no Exército de Salvação –, Manuel Afonso Costa – Epoché – e António Franco Alexandre – Objectos Principais.
Obra-prima de Charles Baudelaire, As Flores do Mal surge numa edição revista e aprimorada, recuperando-se a premiada tradução de Fernando Pinto do Amaral, de 1992. Destaque ainda para Sou Certamente Um Monstro, a poesia reunida de Jacques Prevel, e Lamento por Uma Pedra, a antologia da poesia de W.S. Merwin, numa tradução e seleção de Jorge Sousa Braga.
INFANTOJUVENIL: AVENTURAS E IMAGINAÇÃO SEM LIMITES
Em Fevereiro, David Pintor apresenta O meu pai não sabe desenhar, uma história bem-humorada sobre a relação entre um ilustrador e a sua filha, mostrando como a imaginação pode transformar qualquer pedido.
Em Março, chega Super-Charlie, de Camilla Läckberg, uma coleção divertida sobre um bebé transformado em herói após uma colisão de estrelas. No mesmo mês, os fãs de fantasia poderão explorar Asas de Fogo, de Tui T. Sutherland, com os volumes A profecia dos dragonetes e A herdeira perdida, que misturam lendas, dragões e outros seres mágicos.
Álvaro Magalhães volta a brindar-nos com a sua liberdade criativa sem limites com a nova coleção Malik e os Dinossauros, que leva os leitores 70 milhões de anos atrás, explorando a vida no tempo dos dinossauros.
Em Abril, chega The Creakers, do autor bestseller de livros infantis e músico Tom Fletcher, uma aventura emocionante em que Lucy Dungston enfrenta o mundo dos monstros debaixo da cama para encontrar a sua mãe. Com humor, suspense e ilustrações de Shane Devries, a obra promete conquistar os jovens leitores.
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Novidades Leya - Janeiro de 2025
Ainda Estou Aqui
Marcelo Rubens Paiva
Dom Quixote
Literatura Lusófona. Nas livrarias a 14 de Janeiro
Em Ainda Estou Aqui, Marcelo Rubens Paiva traça uma história dramática da luta da sua família pela verdade. Foi adaptado ao cinema por Walter Salles e tem estreia marcada, em Portugal, para dia 16. Venceu o prémio de Melhor Argumento no Festival de Veneza e lançou Fernanda Torres, que ontem mesmo venceu o Globo de Ouro, na corrida aos Óscares
Eunice Paiva é uma mulher de muitas vidas. Casada com o deputado Rubens Paiva, esteve ao seu lado quando foi cassado e exilado, em 1964. Mãe de cinco filhos, passou a criá-los sozinha quando, em 1971, o marido foi preso por agentes da ditadura, a seguir torturado e morto. No meio daquela dor, ela reinventou-se. Voltou a estudar, tornou-se advogada, defensora dos direitos indígenas. Nunca chorou na frente das câmaras. Ao falar de Eunice, e da sua última luta, desta vez contra o Alzheimer, Marcelo Rubens Paiva fala também da memória, da infância e do filho. E mergulha num momento obscuro da história recente do Brasil para contar – e tentar entender – o que de facto ocorreu com Rubens Paiva, seu pai, naquele mês de Janeiro de 1971.
Ainda estou aqui foi adaptado ao cinema por Walter Salles, com Fernanda Torres e Fernanda Montenegro a interpretar Eunice Paiva, em diferentes idades, e Selton Mello no papel de Rubens Paiva.
Marcelo Rubens Paiva nasceu em 1959, em São Paulo. É escritor, dramaturgo e jornalista. O seu primeiro livro, Feliz ano velho, foi publicado em 1982 e recebeu o Prémio Jabuti de Literatura – Autor Revelação. A seguir, lançou, entre outros, os romances Blecaute (1986), Não és tu, Brasil (1996), Malu de bicicleta (2003), A segunda vez que te conheci (2008) e, mais recentemente, Do começo ao fim (2022). Vive e trabalha em São Paulo.
"Despedidas Impossíveis", de Han Kang.
Dom Quixote
Literatura Traduzida
Tradução de Maria do Carmo Figueira e Ana Saragoça
Nas livrarias a 14 de Janeiro
O romance vencedor do Prémio Médicis 2023 da autora vencedora do Prémio Nobel de Literatura 2024. Numa manhã gelada de Dezembro, Kyungha recebe uma mensagem da sua amiga Inseon – internada num hospital de Seul na sequência de um ferimento grave a cortar madeira – pedindo-lhe que a visite urgentemente. Quando Kyungha chega à enfermaria, Inseon conta-lhe que veio de avião da ilha de Jeju para ser tratada urgentemente e implora-lhe que vá a sua casa dar de comer e beber ao seu periquito, que de contrário morrerá. Uma tempestade de neve fustiga a ilha à chegada de Kyungha e muitos dos autocarros foram cancelados ou sofreram atrasos. As rajadas de vento e o nevão constante não a deixam avançar e de repente a escuridão invade tudo. Kyungha não sabe se chegará a tempo de salvar a ave – nem mesmo se sobreviverá ao frio tremendo daquela noite; e não sabe também a vertigem que a aguarda em casa da amiga, onde a história há muito sepultada da família de Inseon acaba por se revelar, em sonhos e memórias transmitidas de mãe para filha e num arquivo diligentemente organizado que documenta um terrível massacre ocorrido em Jeju.
Despedidas Impossíveis é um hino à amizade, uma elegia à imaginação e, acima de tudo, um poderoso manifesto contra o esquecimento. Como um longo sonho de inverno, estas páginas formam muito mais do que um romance – iluminam uma memória traumática, enterrada ao longo de décadas, que ainda hoje ecoa no peito de muitas famílias.
Han Kang nasceu em Gwangju, na Coreia do Sul
Em 1994 começou a sua carreira de escritora vencendo o primeiro lugar de um concurso literário em Seul. A Vegetariana (2016), o seu primeiro romance publicado pela Dom Quixote, ganhou o Man Booker International Prize em 2016. Atos Humanos (2017) venceu o Prémio Manhae na Coreia do Sul e o Prémio Malaparte em Itália. A obra seguinte, O Livro Branco (2019), foi finalista do Man Booker International Prize 2018. Publicou ainda o romance Lições de Grego (2023) e, em 2025, Despedidas Impossíveis, que venceu na edição francesa o Prémio Médicis 2023, na categoria de romance estrangeiro.
Han Kang recebeu igualmente os prémios literários Yi Sang, Jovens Criadores, Melhor Romance da Coreia, Hwang Sun-won e Dongri. E, «pela sua intensa prosa poética que confronta traumas históricos e expõe a fragilidade da vida humana», foi galardoada com o Prémio Nobel de Literatura em 2024. Foi professora no Departamento de Escrita Criativa do Instituto das Artes de Seul e dedica-se atualmente apenas à escrita. Está publicada em mais de trinta línguas.
"Fuga sem fim", de Joseph Roth.
Dom Quixote
Literatura Traduzida
Tradução de José Sousa Monteiro
Nas livrarias a 14 de Janeiro
A história de Franz Tunda, um homem sem nome, sem crédito, sem posição, sem título, sem dinheiro, sem profissão e, acima de tudo, sem destino.
Franz Tunda, primeiro-tenente do exército austríaco feito prisioneiro pelos russos no início da Primeira Guerra Mundial, consegue evadir-se e vive todo o processo da Revolução Russa sob uma identidade falsa. Um dia, porém, algo o leva a abandonar a Rússia e a partir em busca da sua personalidade perdida na sua terra natal. Será aí que terá de aceitar que se tornou, na sua própria sociedade, o que em termos burocráticos se chama um «desaparecido»: o tratamento que recebe, amigável e respeitoso, é semelhante ao dado aos bibelôs extraídos do seu antigo contexto, entre outras coisas porque uma nova ordem política e moral governa a Europa e, tal como o protagonista, a sua antiga pátria está, por sua vez, «desaparecida». O mesmo acontece com aquela que era sua noiva, cuja busca passa a ocupar parte dos esforços do ex-tenente, que, numa última tentativa de a encontrar, se desloca de Berlim para Paris.
Joseph Roth (1894-1939) é um dos mais importantes romancistas do século XX, e uma das figuras essenciais da literatura centro-europeia. Escritor e jornalista austríaco de origem judaica, nasceu na cidade de Brody, na Galícia Oriental, atual Ucrânia. Combateu na Primeira Guerra Mundial pelo exército austro-húngaro, de 1916 a 1918, tendo sido feito prisioneiro pelo exército russo. A experiência da guerra marcou-o profundamente e viria a inspirar muitos dos seus livros. Depois da guerra, trabalhou como jornalista em Viena e Berlim, e em 1923 começou a sua colaboração com o jornal Frankfurter Zeitung, que o leva a viajar por toda a Europa. Em 1933, quando Hitler chegou ao poder, e antevendo a catástrofe que se avizinhava, exila-se em Paris, onde, enfraquecido pelo alcoolismo, acabaria por morrer de pneumonia a 27 de maio de 1939, meses antes do deflagrar da Segunda Guerra Mundial.
"O Ladrão de Cadernos", de Ganni Solla.
Dom Quixote
Literatura Traduzida
Tradução de Ana Maria Pereirinha
Nas livrarias a 28 de Janeiro
O primeiro romance do italiano Gianni Solla publicado em Portugal conta-nos uma magnífica história de superação, de amizade e de amor em tempos de guerra.
Tora e Piccilli (a norte de Caserta), setembro de 1942.
Davide passa os dias, e às vezes também as noites, com os porcos que guarda: conhece-os tão bem que os chama pelo nome. Nasceu coxo e, por isso, é humilhado pelos outros rapazes e maltratado pelo pai. Só Teresa, que passa as tardes a trabalhar na cordoaria da família e aproveita todo o tempo livre para ler, tem coragem de sair em sua defesa. Davide não consegue imaginar outra vida que não a que tem em Tora. Teresa, pelo contrário, repete constantemente que um dia irá para longe, e Davide sabe que ela está a falar a sério. A chegada de trinta e seis judeus vindos de Nápoles, enviados para a aldeia pelas autoridades fascistas, mudará para sempre as suas vidas. Nicolas, um rapaz judeu de uma beleza inquieta, traz consigo um mundo desconhecido e convulsiona os seus dias. Davide começa a frequentar secretamente as aulas do pai de Nicolas, que monta uma escola clandestina. E, assim, o filho analfabeto de um fascista aprende a ler e a escrever graças a um judeu. Juntos, Davide, Teresa e Nicolas exploram não só o campo em torno da aldeia, mas também o território não expresso dos sentimentos. O fantasma de Nicolas acompanhará Davide nos anos do pós-guerra, em Nápoles. Quando ele arranja um trabalho pesado numa fábrica, quando começa por acaso a frequentar uma companhia de teatro, quando – agora já homem, outro homem – pisa o palco como ator aclamado.E será precisamente Nicolas, vivo mas semelhante a um fantasma, que o reconduzirá a Tora, onde tudo começou.
Ganni Solla nasceu em 1974, em Nápoles, onde vive. É autor de contos, peças de teatro e romances, entre os quais O Ladrão de Cadernos, que está a ser traduzido em muitas línguas. "Continuo à Espera de que me Peçam Desculpa", de Michela Marzano.
Continuo à Espera de que me Peçam Desculpa
Michela Marzano
ASA
Literatura Traduzida
Tradução de Sara Peres
Nas livrarias a 28 de Janeiro
Um romance extremamente atual, candidato ao Prémio Strega, sobre como às vezes só muito tarde as mulheres percebem como sofreram abusos. Houve alturas em que Anna acreditou na igualdade que recompensa independentemente do género, «que não quer saber se usas maquilhagem ou como são as tuas pernas». Mas depois, como muitas raparigas e mulheres, sentia necessidade de ser vista e de se sentir especial. E, perante os olhares, as mãos e as palavras dos homens, não conseguia deixar de ceder – espaço, voz, partes de si –, embora dividida entre o desejo de se mostrar e o pavor de o fazer. E agora, que dá aulas num mestrado em jornalismo, dá por si a discutir o legado do #MeToo com muitos jovens, enquanto pensa em todas as vezes que cedeu. Quantas interpretações damos à palavra «consentimento»? Quando é que podemos ter a certeza de que um «sim» não esconde uma hesitação? Anna procura culpados, mas não tem a certeza de se poder considerar uma vítima. Terá de se perdoar a si mesma, olhando‑se introspetivamente com coragem e sinceridade, para se poder aceitar e seguir em frente. Em todo o caso, continua à espera de que lhe peçam desculpa. Com a curiosidade e a inteligência que caracterizam a sua escrita, Michela Marzano convida-nos a refletir acerca da relação ambígua que temos com os outros e com o nosso próprio corpo.
Michela Marzano nasceu em Roma, em 1970.
É filósofa, escritora, cronista dos jornais La Repubblica e La Stampa e autora de, entre outros, Volevo essere una farfalla (2011), L’amore che mi resta, Idda (2017) e Stirpe e vergogna (2021), distinguido com o prémio literário SuperMondello em 2022. Vive em Paris desde 1999, ensinando na Sorbonne, onde é diretora do Departamento de Ciências Sociais. Os seus temas de investigação incluem o corpo e o seu estatuto ético, a ética sexual e a ética da medicina e a filosofia moral. Dirige uma pequena coleção de ensaio filosófico numa editora francesa. "O Ouro dos Corcundas", de Paulo Moreiras.
O Ouro dos Corcundas
Paulo Moreiras
Casa das Letras
Literatura Lusófona
Nas livrarias a 21 de Janeiro
Nova edição de um romance que nos fala de um herói que, por amor, mudou a História de Portugal
A guerra entre Absolutistas e Liberais está ao rubro quando Vicente Maria Sarmento retorna a Chão de Couce, após receber a notícia da morte do pai.
Mas esse regresso tem um sabor duplamente amargo; em Lisboa, onde viveu os últimos anos, Vicente Maria pertenceu a um bando de salteadores e esteve preso no Limoeiro, donde só saiu por obra e graça dos malhados, que assaltaram a cadeia para libertar os partidários de D. Pedro. Antes de seguir para a casa da mãe, para sossego do corpo e do espírito, Vicente Maria dirige-se para a Venda do Negro, acabando a noite nos braços da puta Tomásia, que nunca esqueceu e a quem promete casamento e vida honesta.
Contudo, o seu regresso reacende na vila antigos ódios e paixões e os seus inimigos estragam-lhe os planos. Não lhe resta, pois, senão juntar-se a um novo grupo de bandidos, esperando que as pilhagens lhe rendam o bastante para se pôr a milhas dali com a amada.
Quem também se vê em apuros é D. Miguel, atacado por todos os lados, a quem as vénias dos corcundas já de nada servem. Projectado o assalto a uma família de fidalgos ricos em viagem, é numa curva da estrada que o bando intercepta uma carruagem, sem saber que os destinos de Portugal se jogam nesse preciso instante. E é pela ousadia de Vicente Maria que, afinal, se alterará o rumo da História, embora os livros injustamente o omitam.
Com uma linguagem poderosa e um humor digno da melhor literatura picaresca, o presente romance é uma homenagem aos heróis anónimos que ajudaram a construir as respectivas nações e um fresco sublime das lutas liberais.
Paulo Moreiras nasceu em Agosto de 1969, na cidade de Lourenço Marques, Moçambique. Em Outubro de 1974 aterrou em Portugal. Quis ser desenhador, cientista, inventor, marinheiro, antropólogo, mas não foi nada disso. Perdeu-se muitas vezes e achou-se outras tantas. Erra mais do que acerta, mas não deixa de ser feliz por isso. Começou na banda desenhada, navegou pela poesia e desaguou no romance com o elogiadíssimo A Demanda de D. Fuas Bragatela (2002).
Seguiram-se Os Dias de Saturno (2009), O Ouro dos Corcundas (2011) e A Vida Airada de Dom Perdigote (2023), finalista do Prémio Literário Casino da Póvoa 2024. N’O Caminho do Burro (2021) reuniu os seus melhores contos. Também escreve sobre gastronomia, com destaque para Elogio da Ginja (2006) e Pão & Vinho – Mil e Uma Histórias de Comer e Beber (2014).
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Novidades Bertrand - Janeiro de 2025
O JULGAMENTO DE ESPINOSA
AUTOR: JACQUES SCHECROUN
GÉNERO: ROMANCE
Romance fascinante e um hino à liberdade que nos coloca no centro do debate precursor do Século das Luzes, vivendo os acontecimentos que marcaram uma viragem fundamental na vida de Espinosa, o grande filósofo filho de judeus sefarditas portugueses que fugiram da Inquisição em Portugal.
O IMPERADOR VERMELHO - XI JINPING E A NOVA CHINA
AUTOR: MICHAEL SHERIDAN
GÉNERO: BIOGRAFIAS
O Imperador Vermelho apresenta um retrato revelador de Xi Jinping, o líder de mais de 1,4 mil milhões de pessoas e que dirige a segunda maior economia do planeta. Uma biografia concisa, legível e reveladora acerca do homem mais poderoso do mundo.
A PLUMA MÁGICA DE GWENDY
AUTOR: RICHARD CHIZMAR
GÉNERO: POLICIAL E THRILLER
Bem-vindos de volta à Castle Rock de Stephen King, a pequena cidade do Maine construída sobre um leito de segredos macabros, prestes a despertar uma vez mais do seu sono tranquilo após a última tempestade de inverno... O segundo volume de uma trilogia que conquistou leitores em vários países.
O PAPAGAIO DE FLAUBERT (edição especial)
AUTOR: JULIAN BARNES
GÉNERO: ROMANCE
Uma edição especial para assinalar os 40 anos da primeira publicação. Com prefácio do próprio Julian Barnes. Um romance magistral sobre literatura, talento, comboios, compotas de groselha, século XIX, absurdo, morte, solidão, escritores, crítica literária e beleza.
A VISITA DO BRUTAMONTES (reedição)
AUTORA: JENNIFER EGAN
GÉNERO: ROMANCE
Um livro sobre a interação do tempo e da música, a capacidade de sobreviver, e as mudanças e transformações, quando inexoravelmente postas em movimento, ainda que pelas mais efémeras conjunturas do nosso destino. Um livro astuto, surpreendente e hilariante.
WRETCHED
AUTORA: EMILY MCINTIRE
GÉNERO: ROMANCE ERÓTICO
Depois de Hooked e Scarred, pode perder-se agora na paixão proibida de Wretched, num regresso da série Never After que conquistou o TikTok, e na qual os vilões dos contos de fadas encontram o seu final feliz.
A DUQUESA
AUTORA: DANIELLE STEEL
GÉNERO: ROMANCE
Danielle Steel abre novos caminhos nos seus livros e leva-nos agora até à Inglaterra do século XIX, onde uma jovem da alta nobreza é forçada a lançar-se ao mundo, iniciando uma jornada de sobrevivência, mas também de sensualidade e de procura de uma justiça há muito reclamada.
A FAMÍLIA DE PASCUAL DUARTE
AUTOR: CAMILO JOSÉ CELA
GÉNERO: ROMANCE
Lidando com o lado trágico da vida, A Família de Pascual Duarte é um clássico moderno que pode ser interpretado como a voz de um povo reprimido, condenado por um regime ditatorial, ou como uma anotação do absurdo e do vazio espiritual. É um livro capaz de tudo: de violência e de extrema bondade.
HISTÓRIAS DE GATOS E DAS PESSOAS QUE ELES SALVAM
AUTORES: VIRGINIA RABOSIO E MASSIMO PERSICHINO
GÉNERO: ROMANCE
Neste romance, os autores contam a história de Massimo, um designer que muda de vida e adiciona um novo membro à sua família: o altivo Whiskey. A adaptação à nova vida parece estar a correr bem, até que Massimo começa a ouvir vozes… ou melhor, uma só voz… a de Whiskey! Será do stresse? Ou terá adquirido o dom de falar com os gatos?
DANÇAR NO GELO - BREAKAWAY
AUTORA: GRACE RILEY
GÉNERO: ROMANCE
Repleto de paixão e momentos quentes, algum desporto e vida universitária, além de book nerds apaixonados por livros, Dançar no Gelo – Breakaway é um romance new adult imperdível para adultos.
O ROUXINOL (edição especial 10.º aniversário)
AUTORA: KRISTIN HANNAH
GÉNERO: ROMANCE
O Rouxinol narra a história de duas irmãs separadas pelos anos e pela experiência, pelos ideais, pela paixão e pelas circunstâncias, cada uma seguindo o seu próprio caminho arriscado em busca da sobrevivência, do amor e da liberdade numa França ocupada pelos alemães e arrasada pela guerra. Um romance muito belo e comovente que celebra a resistência do espírito humano e, em particular, no feminino. Um romance de uma vida, para todos.
A CORTE DAS MULHERES
AUTOR: ANDRÉ CANHOTO COSTA
GÉNERO: HISTÓRIA
Esta é a história da ascensão e queda de uma Corte iluminada pela presença de mulheres leitoras, amantes de livros, apaixonadas pela improvisação poética, cantoras afeiçoadas aos bailes, exímias dançarinas, mulheres cuja vida se compreende entre os reinados de Manuel I e Sebastião (1521-1580). Mulheres escritoras, rodopiando em salas, tocando alaúde, improvisando versos, dando conselhos a ministros e embaixadores, argumentando diante dos doutores, organizando a biblioteca das rainhas e princesas.
TESE SOBRE UMA DOMESTICAÇÃO
AUTORA: CAMILA SOSA VILLADA
GÉNERO: ROMANCE
Romance louco e comovente que mostra Camila Sosa Villada como uma escritora extraordinária. Uma história de pactos invisíveis e paixões arrasadoras. As vulneráveis personagens deste romance perdem-se numa vida familiar burguesa e aparentemente tranquila, mas acabrunhadas pela culpa e outros infernos uma imensa ternura. Aqui, a família agarra-se a breves momentos de felicidade, sem se aperceber de que foi derrotada no seu desígnio, desde o início.
Ler mais sobre «Novidades Bertrand - Janeiro de 2025»Novidades Guerra e Paz - Janeiro de 2025
A Guerra e Paz assinala os 80 anos da libertação de Auschwitz em 2025 com a publicação de O Homem Que Salvou Primo Levi, de Carlo Greppi – a história praticamente desconhecida do trolha italiano que durante a Segunda Guerra Mundial, arriscando a liberdade e a vida, levou ao escritor Primo Levi uma sopa todos os dias, ao longo de seis meses, salvando-o da desnutrição em Auschwitz.
Também em Janeiro publicamos pela primeira vez em língua portuguesa, e na comemoração dos 50 anos da obra, um dos mais influentes ensaios filosóficos do nosso tempo. Texto magnífico e revolucionário de Thomas Nagel, Como É Que É Ser Um Morcego influenciou o reconhecimento da consciência de criaturas não-humanas, voltando os holofotes da Filosofia, da Psicologia e da Neurociência para a consciência.
Desconseguiram Angola, romance que António Costa Silva publicou em edição restrita, sob pseudónimo, mas que agora assume publicamente, também chega às livrarias este mês. Através da história recente de Angola e incidindo sobre uma mão-cheia das mil e uma vidas do autor – que militou nos Comités Amílcar Cabral e na OCA, foi preso pelo MPLA, sobreviveu à tortura e a um fuzilamento, tornou-se numa autoridade mundial no tema dos petróleos e foi ex-ministro da Economia e do Mar – Desconseguiram Angola interroga o instinto belicista do género humano.
Em Fevereiro, comemorando os 80 Anos do Fim da II Guerra Mundial, dois livros que lançam novas luzes sobre as figuras e os acontecimentos que marcaram um dos períodos mais complexos e negros da história contemporânea. Em Hitler, Verdades e Lendas, Claude Quétel desmistifica o mais célebre dos monstros do século XX e traça o retrato de uma figura enigmática, respondendo, em 20 capítulos, às perguntas que todos fazem, mas às quais poucos conseguem responder.
Já O Pacto Nazi-Soviético, de Manuel S. Fonseca, apresenta aos leitores portugueses um conjunto de documentos essenciais para se compreender o começo da II Guerra Mundial. Hitler e Estaline assinaram um Pacto de Não Agressão, em 23 de Agosto de 1939. Oito dias depois, Hitler invadiu a Polónia. Se o pacto era um acordo de paz, como foi possível que tenha sido, como o foi, o tiro de partida para a guerra? Neste livro encontramos as respostas a esta e outras questões, fundamentadas nos documentos, nos protocolos secretos e nos discursos de Hitler e de Estaline.
A 19 de Dezembro de 2024, os 51 arguidos de um caso que chocou o mundo foram considerados culpados de agressão e violação. Dominique Pelicot era condenado à pena máxima em França por crimes sexuais contra a ex-mulher, Gisèle, violada por dezenas de homens entre Julho de 2011 e Outubro de 2020, e considerado culpado de ter recolhido imagens íntimas sem o consentimento da filha, Caroline Darian, que relata, em E Deixei de te Chamar Papá – corajoso testemunho que será publicado em 16 países e que a Guerra e Paz publica em Portugal também em Fevereiro – o abalo avassalador que foi a descoberta dos inúmeros crimes cometidos pelo seu pai.
A encerrar o mês, a Euforia, jovem e entusiasta chancela da nossa casa, brinda os leitores portugueses com o novo livro da série Rebel Blue Ranch, de Lyla Sage.
Com uma das tropes mais populares do Young Adult, Perdida e Atada é um romance de cowboys enemies to lovers que promete, à semelhança dos sucessos do TikTok Feita e Desfeita e A Lua e a Maré, deixar os amantes do género totalmente rendidos.
Em Março, e antecipando a celebração de Abril e do Verão Quente de 1975, publicamos Os Putos do PREC, Os Estudantes no Verão Quente de 1975, de Pedro Prostes, e ainda o Atlas Histórico do 25 de Abril, de José Matos, novo e interessantíssimo volume dos nossos Atlas Históricos.
Os Grandes Erros da II Guerra Mundial é o último dos grandes destaques do primeiro trimestre de 2025 e desta missiva. De Estalinegrado a Market Garden, da estratégia naval japonesa à revolta de Varsóvia, uma equipa de historiadores e editores da revista Guerres & Histoire dirigida por Jean Lopez e Olivier Wieviorka analisa 20 decisões estratégicas que conduziram ao desastre durante a II Guerra Mundial.
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Novidades Almedina - Janeiro de 2025
Edição a 16 de Janeiro:
“Cristiano Ronaldo” de Luke Patton (Minotauro):
A história do melhor jogador português de todos os tempos.
Coleção «Astros do Futebol» (inclui dois cartões em formato cromo).
“Lionel Messi” de Luke Patton (Minotauro):
De pequeno para jogar a um dos melhores da história.
Coleção Astros do Futebol (inclui dois cartões em formato cromo).
“Mais Poderosos do que os Estados” de Christine Kerdellant (Edições 70):
Os rostos das maiores fortunas do mundo, o seu poder e impunidade.
Edição a 23 de Janeiro:
“O Direito de Não Ser Desinformado” de Vania Baldi (coord.) (Edições Almedina):
O valor da comunicação, dos media e da literacia mediática, num mundo em que abunda a informação e a desinformação.
“Tratado da Conservação da Saúde dos Povos” de António Nunes Ribeiro Sanches (Edições Almedina):
Introdução, adaptação e notas por Francisco George.
Edição comemorativa dos 300 anos do exercício da medicina por Ribeiro Sanches.
Edição a 23 de Janeiro:
A Apologia da História ou o Ofício de Historiador” de Marc Bloch (Edições 70):
Obra póstuma do «maior historiador de todos os tempos».
Prefácio de Diogo Ramada Curto, coordenador da coleção.
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Novidades Almedina - Novembro
Edição a 7 de Novembro:
# “Eros, Amargo e Doce – Um Ensaio” de Anne Carson (Edições 70):
A primeira obra de Anne Carson
100 Melhores Livros de Todos os Tempos (Modern Library)
# “Vida de Jesus” de Ernest Renan (Edições 70):
A primeira verdadeira biografia do homem na génese da maior religião do mundo
Obra revolucionária, que provocou enorme escândalo aquando da sua publicação
# “Moçambique com Z de Zarolho” de Manuel Mutimucuio (Edições 70):
«Uma das importantes vozes da nova geração de escritores moçambicanos.» Mia Couto
Reflexão sobre o papel da língua do colonizador nos países descolonizados
# “Iluminação” de Sarah Perry (Minotauro):
Da autora do bestseller A Serpente do Essex
Um romance sobre amor e astronomia
# “Chernobyl - A Queda de Atomgrad” de Matyáš Namai (Minotauro):
A novela gráfica sobre o maior acidente nuclear da história
Do premiado autor de 1984 – Novela Gráfica
# “A Rapariga de Neve” de Sophie Anderson (Minotauro):
A leitura ideal para este Natal
«Frozen encontra Nárnia neste encantador livro para crianças» The Telegraph
Edição a 14 de Novembro:
# “Taiwan – Paz e Guerra na Ásia” de Luís Cunha (Edições 70):
Única obra em Portugal sobre um território em disputa e foco de tensão internacional
# “Maria Isabel de Bragança - Princesa de Portugal, Rainha do Prado” de Jonatan Iglesias Sancho (Minotauro):
A história da última rainha portuguesa de Espanha e fundadora do Museu do Prado
# “O Capitalismo não é o Problema, é a Solução - Uma viagem pela história recente através dos cinco continentes” de Rainer Zitelmann (Actual):
Autor de Adam Smith Tinha Razão
Traduzido em mais de 30 países
Ler mais sobre «Novidades Almedina - Novembro»Han Kang é a vencedora do Prémio Nobel de Literatura de 2024
A autora sul-coreana Han Kang é a vencedora do Prémio Nobel de Literatura de 2024. Han, de 54 anos foi escolhida "pela sua intensa prosa poética que confronta traumas históricos e expõe a fragilidade da vida humana". “A Vegetariana” consagrou-a definitivamente. Sucede a Jon Fosse, que venceu no ano passado.
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